terça-feira, 2 de junho de 2009

Challenging myself...

Como contei no último post, descobri sobre o ICP de uma maneira bem inusitada, no churrasco anual da empresa em que trabalhava. Lembro que naquele mesmo dia cheguei em casa e fui direto ao site da STB procurar por mais informações, e dentre os vários pré-requisitos estava lá descrito;

- INGLÊS FLUÊNTE

Procurei uma frase pra descrever o que eu pensei na hora, mas não achei, vai a descrição literal: “Puta que pariu.. agora lascou...”
Todo o meu conhecimento da língua inglesa se limitava ao que tinha aprendido no ensino médio e fundamental, ou seja, verbo to be na quinta serie, verbo to be na sexta, e assim até o terceiro ano. Eu já estava fazendo o nível básico no centro de línguas da UFG, mas vi que não avançaria muito. Foi aí que começou LA REVOLUCION (Pausa dramática), já tinha ouvido falar de um curso chamado UPTIME que prometia um bom nível de comunicação na língua em apenas 12 meses (Impressões dos amigos que fizeram o eterno curso da Cultura Inglesa: IMPOSSÍVEL, SEU LOOOUCO!!!) e foi em janeiro de 2008 que marquei uma conversa com um dos consultores do curso (nome chique para vendedores!) e assim foi, conversa vai e conversa vêm até que mandei a real pro cara: “preciso enfrentar uma entrevista daqui a um ano, me dá a sua palavra que consigo?” Achei interessante a resposta dele: “Se você me der a sua palavra que o seu nome aqui dentro será excelência e que o seu objetivo em fazer essa entrevista seja maior que as dificuldades do caminho. Eu garanto!”, talvez nem ele saiba o quão foi importante essas palavras, e hoje vivendo as emoções do “pós primeira entrevista” e mesmo ainda não sabendo o resultado, já posso dizer: valeu a pena! O esforço me trouxe até aqui, e se não chegar lá (Disney (medo!) terei a certeza que fiz o meu melhor.

Segundo detalhe: Como pagar o curso?
Bem vindo ao submundo do ESCRÁGIO, consegui um estágio e destinava parte do meu pobre salarinho ao curso de inglês, hoje vejo que fui meio orgulhoso de nem ter divido esse fardo (R$$$) com minha mãe (Sim, ela é a administradora oficial da bufunfa lá em casa), mas não queria incomodá-la, afinal faço faculdade longe de casa e isso implica em arcar com despesas pessoais, gasosa, aluguel e toda essa parafernália.

Sei que um dia você mãezinha vai ler isso aqui, e quero te agradecer infinitamente pela educação empreendedora que dispensou a cada um de nós (Eu + meus irmãos), aprendi com você que o primeiro passo pra concretização de um sonho é arregaçar as mangas, superar as freqüentes barreiras, aprender com as derrotas e comemorar cada conquista.

Talvez você ache isso tudo meio melodramático, se achar tente imagine-se a mais de mil e quinhentos quilômetros dos seus pais durante um bom tempo. E por fim, acredite em uma coisa que digo a vocês: Tem emoções que o telefone não consegue transmitir.

Tem muita coisa por vir... e nos próximos post quero falar um pouco sobre a preparação para as entrevistas, a primeira entrevista, as amizades e irmandades que começam a se consolidar, 3 dias loucos em Sampa... uffa vem muita coisa por aí (Me lasquei! Devia ter começado esse blog antes)

See ya!

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