Dia 27 da maio de 2009, o dia começou chuvoso em São Paulo, às 7 da manhã todos já estavam acordados zanzando de um lado pra o outro no quarto do hotel, mulheres desesperadas com maquiagem, roupas, acessórios e outros detalhes sórdidos.
Eu fiquei olhando a janela meio que focando no horizonte, perdido entre a selva de pedra, decidi falar com o autor e consumador da minha fé, levei um papo com o mestre e em oração mental apresentei meus anseios e temores. O resultado foi sair dali com paz de espírito e calma, pronto para o desafio.
Seguimos para a estação Consolação e Vila Mariana do metrô e lá encontramos uma galera muito massa. Fora as meninas de Brasília (Mary de Kamizinha) e a galera de São Paulo já apresentados no outro post (Marii, Terra, Nil e Pimenta) encontramos a inteligentíssima e animada Bê, a doce Taiane, a sorridente Elisa, a graciosa Juliana, a simpática Betta, o gente finíssima Eduardo que foi encontrado perdido na ponte ORRRRRRCA (Piada Interna) e o grande Pedrão, importado diretamente de São Carlos. Fiz questão de adjetivar e citar o nome de todos, por entender que foi uma oportunidade ÚNICA de conhecer tanta gente interessante ao mesmo tempo.
Chegamos com mais de 50 minutos de antecedência (Méritos ao brother Terra!) e fomos divididos em dois grupos, as pessoas que tinham vindo de fora de São Paulo sentaram nas primeiras filas e fizeram a entrevista no mesmo dia, os seres habitantes da capital sentaram nas fileiras posteriores e tiveram suas entrevistas agendadas para o próximo dia.
O Povo estava literalmente MUDO, o único ruído que podia ser notado era do filme Procurando Nemo que foi cuidadosamente exibido para amenizar o efeito da espera, achei uma boa sacada mas não funcionou comigo, disparei a tagarelar com quem estava por perto, e logo conheci uma galera animada do interior de São Paulo. Altas propagandas da nossa comunidade no orkut e conversas sobre o programa.
A palestra teve início tendo como apresentador o Thiago, que conduziu a apresentação de maneira brilhante e mesmo passando informações que muito de nós já sabíamos decoradas conseguiu motivar e apresentar cada oportunidade como única.
Estava tudo indo muito bem ATÉ QUE SURGIU O MOMENTO DO PÃNICO (/o\), o preenchimento do application form, mesmo fazendo o passo-a-passo com orientação eu consegui errar informações importantes e tive que refazer todo o documento, eu sempre tive problema com preenchimento e assinatura de documentos, me conforta saber que esse é um problema hereditário, lá em casa todo mundo treme até no preenchimento de uma nota fiscal.
Recebi minha senha e como era um horário próximo esperei para ser entrevistado, e os nossos bravos companheiros esperaram para que todos pudessem almoçar juntos. O detalhe ninguém tinha nem tomado café da manhã, GALERA tava FAMINTA, a salvação? As bolachinhas e o cafezinho estrategicamente (ou não) dispostos no hall do teatro. Literalmente me entupi de café, logo eu que detesto bafo de café.. fazer o que? FICA a dica: Levem pastilhas de menta com você...
Próximo passo? Entrevista.. mas isso fica pro próximo capítulo.
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